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Embora existam excelentes sistemas orçamentários que não os adotem, os princípios orçamentários tradicionalmente contidos nas boas obras de doutrin...

Embora existam excelentes sistemas orçamentários que não os adotem, os princípios orçamentários tradicionalmente contidos nas boas obras de doutrina acerca da matéria são orientações preciosas a serem seguidas na administração orçamentária pública. A respeito da utilização desses princípios no Brasil, julgue os itens que se seguem.
1 Consoante o princípio da anualidade, as previsões de receita e despesa devem referir-se sempre a um período limitado de tempo. O período de vigência do orçamento chama-se exercício financeiro e, de acordo com a Lei n.º 4.320/64, coincide com o ano civil: 1.º de janeiro a 31 de dezembro.
2 Segundo o princípio do orçamento bruto, todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.
3 O orçamento deve conter apenas matéria orçamentária e não deverá cuidar de assuntos estranhos, conforme previsto na Constituição Federal, exceção feita à autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito. Tal preceito caracteriza o princípio da não-afetação.
4 Antes da Constituição de 1988, embora constasse na legislação, o princípio da unidade não era praticado na administração orçamentária da União.
5 A Lei n.º 4.320/64 dispõe que, na lei de orçamento, a discriminação da despesa será feita, no mínimo, por elementos. Tal preceito vem corroborar a prática do princípio do equilíbrio.
A forma de alterar a lei orçamentária vigente é mediante a abertura de créditos adicionais. A Lei n.º 4.320/64 já dispunha a respeito do assunto, mas sofreu alterações ante o texto constitucional em vigor. Com base nesse contexto, julgue os itens a seguir.
1 Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem abertos, salvo se o ato de abertura for publicado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.
2 A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, por meio da edição de medida provisória.
3 Consideram-se recursos disponíveis, para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, os provenientes do excesso de arrecadação, ou seja, do saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
4 Embora haja dúvida acerca da adequação constitucional, os créditos extraordinários, por serem autorizados mediante medida provisória, não têm sido deliberados na comissão mista a que se refere a Constituição Federal.
5 As emendas parlamentares aos projetos de lei de créditos adicionais devem ser compatíveis c

O princípio da anualidade estabelece que as previsões de receita e despesa devem referir-se sempre a um período limitado de tempo.
O princípio do orçamento bruto determina que todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.
O princípio da não-afetação estabelece que o orçamento deve conter apenas matéria orçamentária e não deverá cuidar de assuntos estranhos, exceto a autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito.
Antes da Constituição de 1988, o princípio da unidade não era praticado na administração orçamentária da União.
A Lei n.º 4.320/64 dispõe que, na lei de orçamento, a discriminação da despesa será feita, no mínimo, por elementos, corroborando a prática do princípio do equilíbrio.
Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem abertos, salvo se o ato de abertura for publicado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, por meio da edição de medida provisória.
Consideram-se recursos disponíveis, para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, os provenientes do excesso de arrecadação, ou seja, do saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
Embora haja dúvida acerca da adequação constitucional, os créditos extraordinários, por serem autorizados mediante medida provisória, não têm sido deliberados na comissão mista a que se refere a Constituição Federal.
As emendas parlamentares aos projetos de lei de créditos adicionais devem ser compatíveis com a lei orçamentária anual e com o plano plurianual.
Certo
Errado

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