“A concepção inatista da aquisição da linguagem surgiu em meados da década de 50, com os estudos sobre a gramática gerativa, empreendidos por Noam ...

O trecho do artigo de Carneiro (2010) introduz a ideia da concepção inatista da aquisição da linguagem, que surgiu com os estudos sobre a gramática gerativa empreendidos por Noam Chomsky, e que é uma das principais teorias para explicar como se dá o processo de aquisição da linguagem pela criança. Chomsky se contrapôs à visão empirista dominante à época, representada pela Psicologia behaviorista de B. F. Skinner, defendendo uma posição francamente mentalista.

O trecho do artigo de Carneiro (2010) introduz a ideia da concepção inatista da aquisição da linguagem, que surgiu com os estudos de Noam Chomsky. Essa concepção destaca que o processo de aquisição da linguagem pela criança não pode ser explicado apenas por meio de estímulos externos e aprendizado comportamental, como defendido pelo behaviorismo de B. F. Skinner. Chomsky argumenta que as crianças possuem uma capacidade inata e específica para adquirir a linguagem, que vai além da imitação e do condicionamento, permitindo-lhes produzir e compreender frases que nunca antes foram ouvidas ou proferidas. A teoria inatista enfatiza a importância das estruturas mentais e da gramática universal na aquisição da linguagem.