Ao movimentar fundos depositados em banco brasileiro, estrangeiro residente no país foi
informado de que sua conta havia sido bloqueada em razão de seu nome constar em lista de sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A lista fora elaborada com base em
Resolucao adotada sob o canitulo vi da carla da ONO e interalizada por Decreto
presidencial. O congelamento dos ativos financeiros havia sido determinado como medida cautelar em processo judicial. Em sua defesa, o estrangeiro alega que seu nome foi incluído na lista de sanções sem que tivesse sido ouvido ou podido defender-se, o que violaria direitos mínimos de devido processo legal, inscritos tanto no artigo 5° da Constituição Federal, como
em instrumentos internacionais de direitos numanos.
Tendo em vista os elementos murídicos da situacão acima descrita discorra sobre a possibilidade de que o poder judiciário brasileiro exerça alguma forma de controle sobre
Resolução do Conselho de Segurança.
A Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas é um ato jurídico internacional que, ao ser internalizado pelo Decreto Presidencial, passa a ter força de lei no Brasil. No entanto, a Constituição Federal de 1988 estabelece que os direitos fundamentais, como o devido processo legal, são cláusulas pétreas, ou seja, não podem ser suprimidos nem mesmo por emenda constitucional. Assim, é possível que o poder judiciário brasileiro exerça algum tipo de controle sobre a Resolução do Conselho de Segurança, a fim de garantir o respeito aos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal e nos tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil. No entanto, é importante destacar que a atuação do poder judiciário deve ser pautada pela observância dos princípios da separação dos poderes e da cooperação internacional, de modo a não comprometer a segurança jurídica e as relações diplomáticas do país.
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