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Entre as vantagens da arquitetura mestre-escravo está a alta tolerância a erros. Isso significa que caso um escravo morra, dificilmente o sistema s...

Entre as vantagens da arquitetura mestre-escravo está a alta tolerância a erros. Isso significa que caso um escravo morra, dificilmente o sistema será afetado e poderá continuar operando sem problemas. A tarefa incompleta pode ser atribuída a outro escravo pelo mestre, e o escravo com falha pode ser reiniciado ou substituído. Por outro lado, no caso de falecimento do mestre (que é o caso que mais afeta o sistema, pois envolve uma penalidade maior ou até mesmo faz com que pare totalmente) pode ser resolvido aplicando algumas das variantes que proporcionam um substituto para o mestre. Entre as desvantagens mais problemáticas está a necessidade de independência das tarefas a serem desempenhadas pelo sistema, de forma a distribuí-las entre os escravos. Além disso, tal distribuição deve fazer uso inteligente das capacidades dos escravos, para maximizar o desempenho geral do sistema. Assim, se uma arquitetura com muitos escravos e um único mestre for implantada, onde há muitas comunicações entre ela e estes, o mestre pode sofrer problemas de saturação, sendo o principal componente do sistema, isso resultaria em uma redução direta no desempenho. A saturação (ou baixo desempenho) do mestre é tanto mais provável quanto mais responsabilidades lhe forem atribuídas, portanto um sistema em que o mestre, além de distribuir tarefas entre os escravos, é responsável por processar os dados por eles retornados, fazendo algum tipo de computação global com esses dados, aumenta o risco de oferecer uma latência maior do que a esperada. Em termos gerais, a arquitetura mestre-escravo é adequada para a construção de sistemas de tempo real, que precisam garantir o tempo de resposta. Também é frequentemente encontrado em sistemas embarcados, que podem ser construídos combinando arquitetura


Essa pergunta também está no material:

Tema 1 Fundamentos de sistemas distribuídos
51 pág.

Sistemas Distribuídos Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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A arquitetura mestre-escravo possui vantagens como alta tolerância a erros, onde caso um escravo morra, o sistema dificilmente será afetado e poderá continuar operando sem problemas. A tarefa incompleta pode ser atribuída a outro escravo pelo mestre, e o escravo com falha pode ser reiniciado ou substituído. Porém, uma desvantagem problemática é a necessidade de independência das tarefas a serem desempenhadas pelo sistema, de forma a distribuí-las entre os escravos. Além disso, a distribuição deve fazer uso inteligente das capacidades dos escravos para maximizar o desempenho geral do sistema. Se houver muitas comunicações entre o mestre e os escravos, o mestre pode sofrer problemas de saturação, resultando em uma redução direta no desempenho. Em resumo, a arquitetura mestre-escravo é adequada para sistemas de tempo real que precisam garantir o tempo de resposta e é frequentemente encontrada em sistemas embarcados.

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