(ENADE 2017) A geografia histórica do capitalismo não tem sido marcada por grandes reviravoltas e substituições completas de sistemas, mas, antes, ...

(ENADE 2017) A geografia histórica do capitalismo não tem sido marcada por grandes reviravoltas e substituições completas de sistemas, mas, antes, por uma sequência evolutiva de reestruturações parciais e seletivas, que não apagam o passado nem destroem as condições estruturais profundas das relações sociais e espaciais capitalistas. Assim, não há justificativa para uma "corrida" ingênua e simplista "ao pós" – ao pós-industrialismo, pós-capitalismo, pós-marxismo – que insista no derradeiro fim de uma era, como se o passado pudesse ser descascado e jogado fora.
SOJA, E. W. Geografias Pós-Modernas: a reafirmação da teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993 (adaptado).
No desenvolvimento das dinâmicas do capitalismo, algumas mudanças importantes têm-se destacado nos modos de organização e produção no planeta nas últimas décadas, entre as quais se incluem


A ® O e automatização da produção; integração entre o capital produtivo e o financeiro; verticalização do processo produtivo.
X verticalização do processo produtivo; expansão da terceirização; produção conforme as exigências momentâneas do mercado.
produção em massa para os mercados globais; automatização da produção; flexibilização das lógicas trabalhistas.
horizontalização do processo produtivo; uniformização das estruturas produtivas; expansão da terceirização.
fragmentação espacial dos centros de produção; horizontalização do processo produtivo; guerra dos lugares por investimentos.