A síndrome metabólica, também conhecida como síndrome plurimetabólica, "quarteto mortal" ou síndrome da resistência insulínica, é uma condição caracterizada pela associação de obesidade, resistência à insulina/diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e dislipidemia. Os fatores de risco para essa síndrome incluem sedentarismo, dieta rica em gorduras e carboidratos, além da ausência de atividade física. A síndrome metabólica é comum em indivíduos obesos e é considerada um conjunto de fatores de risco que predispõe ao desenvolvimento de resistência à insulina, hipertensão arterial e outras condições, como diabetes mellitus tipo 2 e doenças cardiovasculares. Os principais critérios para o diagnóstico da síndrome metabólica incluem obesidade central, hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, hipertensão arterial sistêmica e aumento discreto ou no limite superior da glicemia sérica em jejum. O tecido adiposo desempenha um papel importante na síndrome metabólica, secretando substâncias que contribuem para o aumento da glicemia, diminuição da ação da insulina e aumento da pressão arterial. Nas últimas décadas, houve um aumento no número de pessoas com síndrome metabólica em todo o mundo, o que contribuiu para uma epidemia global de obesidade e diabetes mellitus tipo 2. Além disso, a síndrome metabólica é considerada um fator de risco tão importante quanto o tabagismo no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, aumentando a mortalidade em até 6 vezes. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), a síndrome metabólica está presente em indivíduos com aumento da circunferência abdominal e alteração em dois ou mais elementos, como pressão arterial, glicemia em jejum, colesterol HDL e triglicerídeos.
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