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O Recurso Extraordinário 562.351 trata-se de caso cuja discussão central é se a Maçonaria seria apta a ter isenção tributário dos prédios em que sã...

O Recurso Extraordinário 562.351 trata-se de caso cuja discussão central é se a Maçonaria seria apta a ter isenção tributário dos prédios em que são desenvolvidas as suas atividades. Isto posto, o entendimento final adotado pelo Supremo Tribunal Federal foi pelo improvimento da demanda, ao analisar a natureza do art. 150, IV, da Constituição Federal. No voto proferido pelo Min. Ricardo Lewandowski, considerou-se que o texto constitucional refere-se à cultos religiosos de qualquer religião ao tratar da imunidade tributária, contudo, aponta a seguinte citação, retirada do site da recorrente, a Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul: “A Maçonaria é uma Ordem Iniciática mundial. É apresentada como uma comunidade fraternal hierarquizada, constituída de homens que se consideram e se tratam como irmãos, livremente aceitos pelo voto e unidos em pequenos grupos, denominados Lojas ou Oficinas, para cumprirem missão a serviço de um ideal. Não é religião com teologia, mas adota templos onde desenvolve conjunto variável de cerimônias, que se assemelha a um culto, dando feições a diferentes ritos. Esses visam despertar no Maçom o desejo de penetrar no significado profundo dos símbolos e das alegorias, de modo que os pensamentos velados neles contidos, sejam decifrados e elaborados. Fomenta sentimentos de tolerância, de caridade e de amor fraterno. Como associação privada e discreta ensina a busca da Verdade e da Justiça.” Sendo assim, na visão do Min. Relator e dos demais Ministros que o acompanharam, o que se entende por Maçonaria é que esta não trata-se de religião, mas de um grupo seleto de pessoas com uma filosofia de vida, tendo em vista que excluem-se analfabetos e mulheres e, não possui dogmas, credos e, tampouco santidades.


Essa pergunta também está no material:

TDE 2 DE DIREITO CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO
2 pág.

Direito Tributário I Humanas / SociaisHumanas / Sociais

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O Recurso Extraordinário 562.351 trata-se de um caso em que se discute se a Maçonaria tem direito à isenção tributária dos prédios onde são realizadas suas atividades. O entendimento final adotado pelo Supremo Tribunal Federal foi pelo improvimento da demanda, ao analisar a natureza do art. 150, IV, da Constituição Federal. O voto proferido pelo Min. Ricardo Lewandowski considerou que o texto constitucional se refere a cultos religiosos de qualquer religião ao tratar da imunidade tributária. No entanto, a Maçonaria, de acordo com a visão do Min. Relator e dos demais Ministros que o acompanharam, não é considerada uma religião, mas sim um grupo seleto de pessoas com uma filosofia de vida, que busca a Verdade e a Justiça.

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