No século XIX, a historiografia brasileira nascente qualificava os grupos indígenas brasileiros como civilizações por possuírem um patamar de desenvolvimento semelhante às civilizações pré-colombianas, como os Incas, Astecas e Maias. A nova Nação brasileira reconhecia-se como continuadora da tarefa civilizadora iniciada pela colonização portuguesa, destacando-se a presença da população branca europeia na composição da sociedade brasileira. Os historiadores do IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro) elaboraram uma história da Nação em que indígenas e negros haviam alcançado o mesmo nível de civilização que os brancos. Ao abordar a gênese da nação brasileira, a escrita histórica incentivada pelo IHGB negava as ideias de civilização e progresso, priorizando o sincretismo brasileiro.
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