No Brasil, os fluxos migratórios determinaram a ocupação das grandes extensões do território. Nos séculos XVII e XVIII, a procura por metais precio...
No Brasil, os fluxos migratórios determinaram a ocupação das grandes extensões do território. Nos séculos XVII e XVIII, a procura por metais preciosos levou paulistas e nordestinos a Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Depois, a expansão do café pelo interior de São Paulo atraiu para lá levas de mineiros e nordestinos. Nas últimas décadas do século XIX, o ciclo da borracha ajudou a povoar a Região Norte por nordestinos. No século XX, as atividades agrícolas e industriais fizeram com que milhares de brasileiros de todas as partes, principalmente do Nordeste, fossem para o Sudeste. No começo do século XXI, a expansão do agronegócio, tem sido fator de atração de migrantes, principalmente em direção ao Centro-Oeste. Na atualidade, século XXI, as migrações internas diminuíram, com menos gente se transferindo de uma região para outra. São razões para isso a lenta redistribuição das indústrias para outras regiões, o avanço da urbanização e o surgimento de novos polos de desenvolvimento, em cidades médias de todas as regiões, que diminuem o poder de atração das grandes regiões metropolitanas como São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo dados do IBGE, em 2011, 40% dos habitantes do país não eram naturais do município em que moravam e cerca de 16% deles não era procedente da unidade da federação em que moravam. Esses números mostram que predominam movimentos migratórios dentro do estado de origem e que há um crescimento dos fluxos urbano-urbano e intrametropolitano, isto é, aumenta o número de pessoas que migram de uma
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