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Ed
A eficiência de um lenguagem de programação pode ser dividida em três princípios: eficiência de tradução, eficiência de implementação e eficiência de execução. 1. Eficiência de tradução: Refere-se ao design da linguagem que permite o desenvolvimento de um tradutor eficiente e de tamanho razoável. Um exemplo disso é a linguagem Pascal ou C, que exigem que as variáveis sejam declaradas antes de serem usadas, permitindo um compilador de uma única passagem. No entanto, essa restrição foi relaxada em C++, o que requer um compilador de duas passagens em certas partes do código para resolver as referências dos identificadores. 2. Eficiência de implementação: Refere-se à facilidade com que um tradutor pode ser escrito, o que depende da complexidade da linguagem. Um exemplo disso é quando o programador consegue relacionar facilmente sua ideia com o código. Isso está relacionado à potência e generalidade dos mecanismos de abstração e sintaxe. Por exemplo, as linguagens LISP e Prolog são consideradas ideais nesse aspecto, pois possuem uma sintaxe concisa, ausência de declaração de variáveis e independência do mecanismo de execução. No entanto, comprometem outros princípios, como legibilidade, eficiência de execução e confiabilidade. 3. Eficiência de execução: Refere-se à velocidade e uso eficiente dos recursos durante a execução do programa. Isso está relacionado à forma como a linguagem é projetada para otimizar o desempenho do código. Por exemplo, linguagens de baixo nível, como Assembly, permitem um controle mais preciso dos recursos do sistema, enquanto linguagens de alto nível, como Python, podem sacrificar um pouco da eficiência de execução em troca de uma sintaxe mais amigável e fácil de usar. Espero que isso tenha esclarecido sua dúvida!
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