De acordo com o art. 138 do CPC, a intervenção do "amicus curiae" no processo não é capaz de modificar a competência. No entanto, o mesmo artigo estabelece que o "amicus curiae" não está autorizado a interpor recursos, exceto em duas situações: embargos de declaração e recurso em face da decisão que julgar o IRDR (incidente de resolução de demandas repetitivas). Quanto à decisão que admite ou inadmite o ingresso do "amicus curiae" no processo, de acordo com o "caput" do art. 138 do CPC, essa decisão é irrecorrível. A jurisprudência também entende que a decisão que inadmite a intervenção do "amicus curiae" é irrecorrível (RE 602.584 AgR/DF). Em relação à segunda questão, conforme o art. 976, § 2º do CPC, se o Ministério Público não for o requerente, ele deve intervir obrigatoriamente no incidente e assumir sua titularidade em caso de desistência ou abandono. Portanto, a alternativa correta é a letra c) de incidente de resolução de demandas repetitivas.
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