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Os polímeros podem ser projetados para controlar a liberação de medicamentos ao longo do tempo através de diferentes estratégias. Uma das abordagens mais comuns é a utilização de polímeros de liberação controlada, que são capazes de liberar gradualmente o medicamento de forma controlada. Existem diferentes mecanismos de liberação controlada que podem ser empregados. Um deles é a difusão do medicamento através da matriz polimérica. Nesse caso, o medicamento é dissolvido ou disperso em um polímero e, ao longo do tempo, ele se difunde através da matriz, liberando-se gradualmente. Outra estratégia é a degradação do polímero. Alguns polímeros são projetados para se degradarem ao longo do tempo, liberando o medicamento conforme ocorre a degradação. Essa degradação pode ser controlada por fatores como pH, temperatura ou enzimas presentes no ambiente. Além disso, é possível utilizar polímeros com propriedades de resposta a estímulos, como temperatura, pH ou presença de determinadas substâncias. Esses polímeros podem ser projetados para se expandirem ou se contratarem em resposta a esses estímulos, controlando assim a liberação do medicamento. Essas são apenas algumas das estratégias utilizadas para projetar polímeros que controlam a liberação de medicamentos ao longo do tempo. A escolha da estratégia adequada depende das características do medicamento, do objetivo terapêutico e das necessidades específicas do tratamento.
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