Desafio Leia o estudo de caso abaixo: “Um dia, a turma de Ruan recebeu uma visita de um grupo musical que tocava músicas folclóricas regionais para...

1. Ruan fazia esses barulhos com as pernas e cantarolava as músicas ouvidas porque estava demonstrando interesse e envolvimento com a apresentação musical. Ele estava imitando o grupo e tentando reproduzir os ritmos e gestos que viu, expressando sua conexão com a música. 2. O papel da professora naquele momento, ao ver Ruan fazendo esses barulhos e cantarolando, seria observar com atenção e compreender o que ele estava fazendo. Em vez de se incomodar com o fato de ele não estar envolvido na tarefa anteriormente proposta, a professora decidiu observar melhor e percebeu que Ruan estava relacionando a música com a leitura. 3. A professora poderia desenvolver atividades ou projetos que envolvessem música e leitura, explorando a conexão que Ruan demonstrou. Por exemplo, poderia propor atividades de leitura de histórias com trilha sonora, incentivar a criação de músicas relacionadas aos conteúdos estudados ou promover a participação em grupos musicais. 4. Com essas atividades, a professora estaria atendendo ao estilo de aprendizagem de Ruan, que demonstrou uma inteligência musical em maior grau naquele momento. Ele estava envolvido com a música, imitando os ritmos e cantarolando as canções, o que indica uma afinidade com esse tipo de inteligência. 5. Mesmo que nem todas as crianças tenham essa forma de inteligência desenvolvida, é importante desenvolver atividades e projetos com todas as crianças da turma. Isso permite que cada aluno tenha a oportunidade de explorar diferentes habilidades e inteligências, além de promover um ambiente inclusivo e diversificado, onde todos possam se sentir valorizados e estimulados em seu processo de aprendizagem.

Padrão de resposta esperado

1. - O cérebro dele, talvez, estivesse trabalhando em dobro, devido à experiência musical vivida, para acomodação.

- A criança gosta de música e aprende com facilidade.

- A criança gosta de cantar.

- A criança poderia estar tentando achar um ritmo de subida e descida das pernas.

- Talvez não estivesse pensando em nada, mas apenas relaxando e gostando do barulho dos pés.

2. Caso a professora tenha conhecimento da teoria das inteligências múltiplas, ela poderia iniciar um diálogo com a criança, sem interromper sua ação espontânea, isto é, sem mandá-la ficar quieta. Esse diálogo deveria ser iniciado a partir de outras linguagens, principalmente a musical. Ela também poderia buscar um acordo, entrando na melodia ou no ritmo.

Se a professora não tem conhecimento da teoria das inteligências múltiplas, deve deixar a criança acomodar e depois buscar um diálogo sobre o fato, fazendo alguns questionamentos, desde que essa interação seja significativa para o aluno.

3. A professora não poderia restringir as atividades àquelas cantadas, devendo diversificá-las. Exemplos:

- Trabalhar com cantigas de roda: cantar e bater palmas no ritmo.

- Trabalhar o corpo da criança, reproduzindo ritmos.

- Observar objetos sonoros.

- Vivenciar práticas com instrumentos diversos.

- Criar projeto para uma bandinha musical da turma com instrumentos construídos pelas crianças e promover sua utilização regular na sala de aula, além de apresentações na escola.

- Compor pequenas melodias e ritmos com as crianças.

- Criar projeto de músicas regionais ou locais.

- Fazer imitações.

4. Sim, pois o menino aparenta ter a inteligência musical desenvolvida.

5. A teoria das inteligências múltiplas favorece o planejamento, no sentido de reconhecer a melhor forma de aprender de cada criança e de planejar atividades que contemplem os diferentes estilos individuais, ao mesmo tempo que desenvolvam outras inteligências, a partir da intervenção do docente.

Ele imitava o grupo e tentava imitar seus ritmos, gestos e cantarolava as músicas durante toda a apresentação. Mais tarde, a professora começou a ouvir batidas vindas do cantinho da leitura da sala.