a) A existência das cadeias alimentares determina a presença de poluentes, como o DDT, em animais que não entram em contato direto com essas substâncias devido ao processo de bioacumulação. O DDT é um pesticida que se acumula ao longo da cadeia alimentar. Quando um organismo de nível trófico inferior, como um inseto, consome alimentos contaminados com DDT, uma pequena quantidade do pesticida é absorvida pelo seu organismo. Quando um organismo de nível trófico superior, como um pássaro predador, se alimenta desses insetos contaminados, ele consome uma quantidade maior de DDT, pois está ingerindo não apenas o pesticida presente no inseto, mas também o acumulado em todos os insetos que ele consumiu anteriormente. Esse processo de acumulação de substâncias tóxicas ao longo da cadeia alimentar é chamado de bioacumulação. b) Existe uma maior concentração de DDT, por quilo de organismo, nos indivíduos de níveis tróficos superiores, como o gavião, do que nos representantes de níveis tróficos inferiores, como os insetos, devido ao processo de biomagnificação. A biomagnificação ocorre quando um poluente, como o DDT, se acumula em níveis cada vez maiores ao longo da cadeia alimentar. Os insetos, que estão em um nível trófico inferior, podem ingerir pequenas quantidades de DDT, mas como são consumidos por pássaros predadores, como o gavião, o DDT acumula-se em seus corpos. Como o gavião consome uma grande quantidade de insetos contaminados, ele acaba acumulando uma quantidade maior de DDT em seu organismo. Portanto, os indivíduos de níveis tróficos superiores apresentam uma maior concentração de DDT, pois estão ingerindo organismos contaminados ao longo da cadeia alimentar.
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