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A fenilcetonúria é uma doença recessiva cujo gene se localiza no cromossomo 12. Pessoas com essa doença não conseguem metabolizar o aminoácido feni...

A fenilcetonúria é uma doença recessiva cujo gene se localiza no cromossomo 12. Pessoas com essa doença não conseguem metabolizar o aminoácido fenilalanina, que em excesso pode desenvolver retardamento mental. Já a hipercolesterolemia familiar (nível de colesterol muito elevado), é uma doença dominante, determinada por um gene provavelmente localizado no cromossomo 19. Baseando-se nos dados, pessoas heterozigotas, quanto a dois pares de alelos, podem gerar quatro tipos diferentes de gametas. Por que, nessas pessoas, não são formados apenas dois tipos de gametas? Em que situação isso ocorreria? Uma mulher que nasceu com fenilcetonúria e hipercolesterolemia, cujo pai era normal para as duas características, casa-se com um homem normal, cuja mãe teve fenilcetonúria ao nascer. Esse jovem casal procurou um geneticista para saber se tinha chance de ter uma criança com alguma dessas doenças. Qual é a probabilidade a ser informada ao casal pelo geneticista? Indique como chegou a essa conclusão.


Essa pergunta também está no material:

Genetica - Linkage e permutacao
29 pág.

Biologia Universidade Estácio de Sá - EADUniversidade Estácio de Sá - EAD

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Nas pessoas heterozigotas para dois pares de alelos, como no caso descrito, podem ser formados quatro tipos diferentes de gametas devido à segregação independente dos alelos durante a formação dos gametas. Isso significa que os alelos para a fenilcetonúria e hipercolesterolemia podem se separar e combinar de diferentes maneiras nos gametas. No caso do casal descrito, a mulher é heterozigota para fenilcetonúria e hipercolesterolemia, enquanto o homem é normal para ambas as características. A mãe da mulher tem fenilcetonúria, mas o pai do homem é normal. Para determinar a probabilidade de ter uma criança com alguma dessas doenças, é necessário considerar a herança das características recessivas. A fenilcetonúria é uma doença recessiva, portanto, para que a criança a desenvolva, ambos os pais devem ser portadores do alelo recessivo. Já a hipercolesterolemia familiar é uma doença dominante, então, se um dos pais for portador do alelo dominante, a criança terá a doença. A probabilidade de a criança ter fenilcetonúria é de 50%, pois a mãe é heterozigota para essa característica. A probabilidade de a criança ter hipercolesterolemia familiar é de 0%, pois o pai é normal para essa característica. Portanto, a probabilidade a ser informada ao casal pelo geneticista é de que a criança tem 50% de chance de ter fenilcetonúria e 0% de chance de ter hipercolesterolemia familiar. Essa conclusão é baseada na análise dos genótipos dos pais e nas leis da hereditariedade.

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