O Direito, por exemplo, uma resolução parlamentar, um ato administrativo, uma sentença judicial, um negócio jurídico, um delito, etc. Podemos disti...
O Direito, por exemplo, uma resolução parlamentar, um ato administrativo, uma sentença judicial, um negócio jurídico, um delito, etc. Podemos distinguir dois elementos: primeiro, um ato que se realiza no espaço e no tempo, sensorialmente perceptível, ou uma série de tais atos, uma manifestação externa de conduta humana; segundo, a sua significação jurídica, isto é, a significação que o ato tem do ponto de vista do Direito. Tais atos terá dois objetos, um objetivo e um subjetivo, sendo o objetivo a interpretação oficial dada pelo Direito ao ato e sendo subjetivo aquela compreensão dadas pelos outros indivíduos. Entretanto, tal ato apenas passa a fazer parte dos direitos quando é dotado de significação jurídica. Normalmente, a significação jurídica passa a ser dada a partir da norma. Esta, por sua vez, funciona como um esquema de interpretação, por outras palavras: juízo em que se enuncia que um ato de conduta humana constitui um ato jurídico é o resultado de uma interpretação especifica, a saber, de uma interpretação normativa. A norma, par ao autor, quer dizer algo que deve ser ou acontecer, especialmente que um homem se deve conduzir de determinada maneira. Segundo Kelsen, os ordenamentos jurídicos são formados por uma ordem hierárquica, na qual predomina a norma fundamental sobre as demais normas, de forma que as normas inferiores possuam fundamento na norma fundamental. Assim, a norma é um dever-ser e ato de vontade de que ela constitui o sentido é um ser. Sob essa perspectiva, os fatos jurídicos são compostos por atos que obtém a sua significação pela norma e esta significação é sempre arbitrária, fruto da convenção humana, não há uma necessidade ou uma determinação normativa, ou seja, uma norma jurídica não decorre necessariamente de uma característica da natureza, que os homens conseguem aprender através da razão ou pelo designo divino, como apresentam diversas versões do jusnaturalismo. Assim, o Direito deveria se desvincular da sociologia e da filosofia por que as normas que o compõem constituem um arbítrio humano, não cabendo à ciência jurídica a análise dos valores consagrados nas normas.
Parece que você copiou e colou um trecho de um texto sobre Direito. No entanto, não consigo identificar uma pergunta específica na sua descrição. Por favor, reformule sua pergunta para que eu possa ajudá-lo de forma direta e objetiva.
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