O fragmento de texto citado é uma reflexão sobre o leitor-modelo e o leitor empírico. Segundo Eco, o leitor-modelo não é o leitor real, mas uma figura construída pelo texto por meio da enunciação. Já o leitor empírico é o leitor real, ou seja, todos nós quando lemos um texto. Os leitores empíricos podem ler de várias formas, utilizando o texto como receptáculo de suas próprias paixões. Maingueneau compartilha dessa definição ao afirmar que o destinatário da narrativa, no caso dos textos de divulgação científica, também não são leitores reais, mas uma figura de leitor construída pelo texto.
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