A civilização egípcia tinha um sistema jurídico baseado em princípios de justiça, embora fosse diferente dos sistemas jurídicos mais complexos da Mesopotâmia. No Egito Antigo, a justiça era administrada pelos faraós, que eram considerados divindades e detinham poder absoluto. Eles eram responsáveis por fazer cumprir as leis e garantir a ordem na sociedade. O conceito de justiça no Egito Antigo estava relacionado à ideia de equilíbrio e harmonia. Acreditava-se que a justiça era alcançada quando o equilíbrio era restaurado e os conflitos eram resolvidos. Os egípcios acreditavam em uma vida após a morte e que a justiça divina seria aplicada no julgamento final. Portanto, acreditava-se que aqueles que agissem de acordo com a maat (a ordem cósmica) seriam recompensados, enquanto os transgressores seriam punidos. No sistema jurídico egípcio, havia leis escritas que regulavam diversos aspectos da vida cotidiana, como propriedade, casamento, herança e crimes. Os tribunais eram responsáveis por resolver disputas e aplicar as leis. No entanto, o sistema jurídico egípcio era menos complexo e formal do que o da Mesopotâmia, com menos ênfase em códigos escritos e mais dependência da autoridade do faraó. Em resumo, o conceito de justiça no Egito Antigo estava relacionado ao equilíbrio, harmonia e à aplicação das leis pelo faraó. Embora o legado jurídico egípcio possa ter sido menos desenvolvido em comparação com outros aspectos da civilização, ele desempenhou um papel importante na manutenção da ordem e na resolução de conflitos na sociedade egípcia.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Aspectos Históricos e Filosóficos do Direito
Aspectos Históricos e Filosóficos do Direito
•UNIASSELVI IERGS
Compartilhar