Quais são as regras para a concessão de licença-maternidade e licença-paternidade?

As regras para a concessão de licença-maternidade e licença-paternidade no Brasil são regulamentadas pela legislação trabalhista. A licença-maternidade é um direito garantido às mulheres gestantes ou que adotam uma criança. Ela tem duração de 120 dias, podendo ser estendida para 180 dias em empresas que aderem ao Programa Empresa Cidadã. Durante esse período, a mulher tem direito a receber seu salário integralmente, que será pago pela empresa, e não pode ser demitida sem justa causa. Já a licença-paternidade é um direito concedido aos pais, sejam eles biológicos ou adotivos. A duração da licença-paternidade é de 5 dias corridos, podendo ser estendida para 20 dias em empresas que aderem ao Programa Empresa Cidadã. Durante esse período, o pai tem direito a receber seu salário integralmente, que será pago pela empresa, e também não pode ser demitido sem justa causa. É importante ressaltar que essas são as regras mínimas estabelecidas pela legislação trabalhista. Algumas empresas podem oferecer benefícios adicionais, como licenças mais longas ou remuneração ampliada. É sempre recomendado consultar a convenção coletiva de trabalho ou o setor de recursos humanos da empresa para obter informações mais detalhadas sobre as políticas de licença-maternidade e licença-paternidade.

Pela lei vigente, entre casais homoafetivos masculinos, somente um deles consegue se ausentar com os mesmos direitos da licença-maternidade. Nesse caso, de 120 a 180 dias. O outro membro do casal teria a licença-paternidade de 5 a 20 dias. No caso de casais formados por mulheres, a regra é a mesma.