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Muitas vezes, os vícios de linguagem podem ser os responsáveis por interpretações equivocadas daquilo que se quer dizer. Um dos principais exemplos...

Muitas vezes, os vícios de linguagem podem ser os responsáveis por interpretações equivocadas daquilo que se quer dizer. Um dos principais exemplos é a ambiguidade. Esse vício de linguagem impede o leitor de ter uma ideia correta quando está lendo o texto, fazendo com que surja mais de uma forma de interpretá-lo e, em alguns casos, não permitindo que o leitor o compreenda realmente.

Suponha que você seja professor(a) de português e apresente aos seus alunos as duas tirinhas a seguir:

O desafio é fazer as seguintes reflexões:

1) Quais são as formas de interpretação que cada uma das situações apresentadas nas tirinhas permite?

2) Quais são os elementos responsáveis pela comicidade nesses casos?

Respostas

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SJ ESTUDOS

Resposta esperado:

O aluno deverá avaliar os textos das tirinhas para verificar os elementos causadores da ambiguidade em cada uma delas.

- No diálogo 1, a ambiguidade se dá em função da interpretação equivocada que o personagem faz sobre as pequenas coisas da vida. A proposta seria a de pensar sobre as coisas simples, as pequenas realizações de âmbito pessoal, enquanto que o personagem as interpreta como sendo bens materiais de tamanho pequeno.

- No diálogo 2, o elemento responsável pela ambiguidade é o emprego do pronome "eles". A proposta seria que "eles" se referisse à família do personagem, mas o equívoco se dá pela referência do pronome aos crimes hediondos, e que é o responsável pela comicidade.


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Caroline Sotero

  1. Nas duas situações das tirinhas, a ambiguidade ocorre porque as frases podem ser entendidas de diferentes maneiras.
  • No diálogo 1, a ambiguidade vem do fato de que o personagem interpreta como "pequenas coisas" como bens materiais de tamanho pequeno, enquanto o sentido pretendido é que as "pequenas coisas" se referem a pequenas alegrias e momentos da vida. Portanto, a ambiguidade permite interpretações distintas do que deve ser valorizado.
  • No diálogo 2, a ambiguidade se deve ao uso do pronome "eles", que pode ser associado tanto à família do personagem quanto aos crimes hediondos. A intenção é que "eles" se refiram à família, mas a interpretação econômica surge da ambiguidade que permite a associação a crimes hediondos.
  1. A comicidade nas duas situações vem da ambiguidade e da interpretação errada dos personagens. O humor é criado pela surpresa causada pela diferença entre o sentido pretendido e o que os personagens ou leitores entendem. No diálogo 1, o humor está na confusão do personagem entre coisas materiais pequenas e pequenas alegrias da vida. No diálogo 2, o engraçado está na interpretação dupla do pronome "eles" e na ideia absurda de comparar a família a crimes hediondos.


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Roseane Da silva

Eu só consigo ver apenas 1 tirinha que é sobre as pequenas coisas da vida.

1) o primeiro rapaz se refere a expressão "pequenas coisas da vida" , os pequenos momentos em família, em assistir um bom programa, aos pequenos passeios , pequenos momentos de descanso, momentos com a natureza ou a uma leitura .... O segundo rapaz se refere a bens materiais, soou como um "deboche"

2) Os elementos responsáveis pela comicidade nesses casos: é a expressão pequenas coisas da vida.

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