A seguinte colocação de Tertuliano de Cartago, na Prescrição dos Heréticos, “Por isso, a pessoa individual não é livre para aceitar ou rejeitar o c...

A seguinte colocação de Tertuliano de Cartago, na Prescrição dos Heréticos, “Por isso, a pessoa individual não é livre para aceitar ou rejeitar o cristianismo, segundo suas convicções pessoais, nem para abraçar algumas de suas doutrinas e para rejeitar outras. A aceitação da fé cristã implica na renúncia do direito de livre exame dessa fé. [...] Sendo a fé um fato objetivo, que é preciso aceitar como tal, não é lícito acrescentar-lhe ou subtrair-lhe o que quer que seja: cumpre aceitá-la em sua integridade: “[…] sed nec eligere (licet), quod aliquis de arbitrio suo induxerit” (TERTULIANO, apud, SILVA, 2019) demarca


uma ruptura com o processo de conciliação entre a fé e a razão, de modo que, a fé cristã não pode, de modo nenhum, ser compreendida pela racionalidade.
que a multiplicidade de relações entra a fé e a racionalidade permite que os métodos científicos atuem como investigadores das revelações religiosas.
uma conciliação entre a fé e a razão no sentido de que a racionalidade pode compreender as verdades reveladas pela fé.
que a fé está, consequentemente, sujeita ao exame racional
a determinação da racionalidade como superior à moralidade promovida pela doutrina