A Revolta da Vacina ocorreu no Rio de Janeiro em 1904, durante o governo do presidente Rodrigues Alves. Foi uma manifestação popular contra a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola, imposta pelo governo. A revolta teve como principais motivos a insatisfação da população com as condições precárias de saúde pública, a falta de informação sobre os benefícios da vacina e a forma autoritária como a campanha de vacinação foi conduzida. Muitos moradores, principalmente das camadas mais pobres da sociedade, resistiram à vacinação obrigatória, alegando violação de seus direitos individuais e desconfiança em relação aos métodos utilizados. Além disso, a campanha de vacinação foi marcada por abusos e violência por parte das autoridades, o que contribuiu para o aumento da revolta popular. A Revolta da Vacina foi reprimida com violência pelo governo, resultando em mortes, prisões e perseguições. Apesar disso, o movimento teve um papel importante na conscientização sobre a importância da saúde pública e na necessidade de políticas mais inclusivas e respeitosas com a população.
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