Na Língua Brasileira de Sinais (Libras), a iconicidade e a arbitrariedade são dois princípios que podem ser observados na formação dos sinais. A iconicidade refere-se à relação entre o sinal e o seu referente, ou seja, a semelhança visual ou gestual entre o sinal e o objeto, ação ou conceito que ele representa. Alguns sinais em Libras são icônicos, ou seja, eles possuem uma forma que se assemelha ou representa de alguma forma o referente. Por exemplo, o sinal para "comer" pode envolver um gesto de levar a mão à boca, representando o ato de comer. Por outro lado, a arbitrariedade é o princípio pelo qual a maioria dos sinais em Libras não possui uma relação direta ou óbvia com o seu referente. Isso significa que a forma do sinal é convencional e não está intrinsecamente ligada ao objeto ou ação que ele representa. Por exemplo, os sinais para "conseguir" ou "conversar" não possuem uma relação visual direta com o seu significado. É importante ressaltar que, embora a maioria dos sinais em Libras seja arbitrária, ainda existem sinais icônicos na língua. A presença desses dois princípios na Libras permite uma comunicação rica e expressiva para os usuários da língua.
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