As cláusulas abusivas são disposições contratuais que colocam o consumidor em desvantagem excessiva, violando os princípios da boa-fé e equilíbrio nas relações de consumo. Essas cláusulas são consideradas nulas de pleno direito, ou seja, não têm validade jurídica. Existem diferentes tipos de cláusulas abusivas, como as que limitam os direitos do consumidor, estabelecem obrigações desproporcionais, transferem responsabilidades indevidas ou impõem restrições excessivas. Alguns exemplos comuns são cláusulas que excluem a responsabilidade do fornecedor por vícios ou defeitos do produto, cláusulas que estabelecem multas desproporcionais em caso de descumprimento contratual pelo consumidor, cláusulas que estabelecem prazos de garantia muito curtos, entre outras. A proteção contra cláusulas abusivas está prevista no Código de Defesa do Consumidor, que estabelece que essas cláusulas são nulas e não produzem efeitos. O consumidor pode questionar a validade de uma cláusula abusiva judicialmente e buscar a revisão do contrato, a restituição de valores pagos indevidamente ou a reparação de danos causados. É importante que o consumidor esteja atento aos seus direitos e, caso identifique cláusulas abusivas em um contrato, busque orientação jurídica para tomar as medidas adequadas de proteção.
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