Cabos em rios no Amazonas, projeto deve levar internet a índios “Os sinuosos rios da bacia amazônica, que abastecem a vida de milhões de pessoas n...

Cabos em rios no Amazonas, projeto deve levar internet a índios

“Os sinuosos rios da bacia amazônica, que abastecem a vida de milhões de pessoas na maior f loresta tropical do mundo, agora vão ajudar a conectar populações ribeirinhas à internet.
O projeto Amazônia Conectada, já em andamento, pretende levar 7.800 km de cabos de f ibra óptica pelo leito dos rios do Amazonas, Estado que concentra a maior parcela de f loresta, interligando quase quatro milhões de pessoas à banda larga.
O projeto, estimado em R$ 500 milhões, envolve três ministérios e o Exército. Dez quilômetros já foram instalados na etapa piloto em Manaus (AM), que servirá de centro operacional do sistema”.
Jornal Folha de São Paulo, 04/08/2015
Disponível em: Acesso em: 11 dez. 2015.
Esse é o trecho de uma matéria vinculada por um jornal de grande circulação no Brasil. A partir da leitura e de seus estudos, é correto af irmar que:


a) A conexão em redes é um processo caro o que não justif ica tamanho investimento para algumas populações como, por exemplo, os índios do Brasil.
b) Os índios da maior f loresta tropical do mundo precisam de outros recursos muito mais signif icativos do que a conexão via internet.
c) A revolução técnico-científ ica alterou signif icativamente a estrutura de produção e de comercialização. Não há, portanto, necessidade de conexão à internet em populações nas quais não há produção e comercialização, como é o caso das populações ribeirinhas do AM.
d) A microeletrônica, os satélites, a robótica são algumas das invenções que contribuíram para o desenvolvimento de produtos que temos em nossas mãos, como os tablets, smartphones, microcomputadores. Tais equipamentos não estão disponíveis em regiões como a da f loresta amazônica tornando desnecessária a conexão via internet.
e) A ideia de uma sociedade estabelecida sob múltiplas redes que organizam áreas de ação, trocas, relação, reforça a certeza de que vivemos uma forte interdependência no mundo globalizado. Nos remete à reciprocidade, à relação dialética que se configura entre nós, os conectados pelas redes.