Com base na Lei 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista, é importante analisar alguns pontos para determinar se Luciano possui razão em sua argumentação. Primeiramente, é necessário verificar se a gratificação adicional de função recebida por Luciano é considerada uma parcela salarial ou uma verba de natureza indenizatória. Caso seja considerada uma parcela salarial, a empresa não poderia suprimi-la sem justo motivo, conforme previsto no artigo 468 da CLT. Além disso, é importante verificar se a alteração na função de Luciano, ao ser destituído do cargo de gerente e revertido ao seu cargo efetivo, configura uma alteração prejudicial em seu contrato de trabalho. Nesse caso, a empresa poderia ser obrigada a restabelecer o adicional de função. No entanto, é necessário analisar também se a empresa possui algum motivo justificável para a destituição de Luciano do cargo gerencial. Caso exista um motivo válido, como uma reestruturação interna ou uma inadequação do desempenho de Luciano, a empresa poderia ter o direito de realizar essa alteração. Portanto, para determinar se Luciano possui razão em sua argumentação, é necessário analisar todos esses aspectos e verificar a legislação trabalhista aplicável ao caso específico. Recomenda-se que Luciano consulte um advogado especializado em direito do trabalho para obter uma análise mais precisa e orientações adequadas ao seu caso.
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