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Questão 01 Luciano, chefe de departamento de uma grande rede de supermercados, após quatro anos e meio de vínculo de emprego, foi promovido ao post...

Questão 01
Luciano, chefe de departamento de uma grande rede de supermercados, após quatro anos e meio de vínculo de emprego, foi promovido ao posto de gerente, sendo designado para atuar em outra filial da empresa, instalada na periferia da mesma cidade onde possui domicílio, com plenos poderes de gestão e representação. Com a promoção, ele passou a perceber gratificação adicional de função, equivalente a 80% de sua anterior remuneração pelo exercício do cargo de confiança. Passados onze anos de vigência dessa situação, resolveu a empresa destituir Luciano do posto gerencial, revertendo-o ao seu cargo efetivo sem justo motivo e suprimindo a gratificação de função. Inconformado, Luciano, procura você como advogado e solicita que ingresse com ação judicial para que o adicional seja restabelecido, alegando, que houve uma alteração prejudicial em seu contrato de trabalho.
Analisando a situação hipotética e com base na Lei 13467/2017, esclareça se Luciano possui ou não razão em sua argumentação? Fundamente.


Essa pergunta também está no material:

AV1 - Atividade complementar 2
3 pág.

Direito do Trabalho I Humanas / SociaisHumanas / Sociais

💡 1 Resposta

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Com base na Lei 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista, é importante analisar alguns pontos para determinar se Luciano possui razão em sua argumentação. Primeiramente, é necessário verificar se a gratificação adicional de função recebida por Luciano é considerada uma parcela salarial ou uma verba de natureza indenizatória. Caso seja considerada uma parcela salarial, a empresa não poderia suprimi-la sem justo motivo, conforme previsto no artigo 468 da CLT. Além disso, é importante verificar se a alteração na função de Luciano, ao ser destituído do cargo de gerente e revertido ao seu cargo efetivo, configura uma alteração prejudicial em seu contrato de trabalho. Nesse caso, a empresa poderia ser obrigada a restabelecer o adicional de função. No entanto, é necessário analisar também se a empresa possui algum motivo justificável para a destituição de Luciano do cargo gerencial. Caso exista um motivo válido, como uma reestruturação interna ou uma inadequação do desempenho de Luciano, a empresa poderia ter o direito de realizar essa alteração. Portanto, para determinar se Luciano possui razão em sua argumentação, é necessário analisar todos esses aspectos e verificar a legislação trabalhista aplicável ao caso específico. Recomenda-se que Luciano consulte um advogado especializado em direito do trabalho para obter uma análise mais precisa e orientações adequadas ao seu caso.

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