Na situação hipotética descrita, o Juízo Federal da Seção Judiciária do Paraná utilizou um fundamento correto ao declarar-se incompetente para a realização da audiência de custódia. Isso ocorre porque, de acordo com a Resolução nº 213/2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a audiência de custódia pode ser realizada por videoconferência, desde que haja estrutura adequada para garantir a comunicação entre o juiz e o custodiado. A previsão de realização da audiência de custódia em nosso ordenamento jurídico está prevista na Convenção Americana de Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San José da Costa Rica, que foi ratificada pelo Brasil em 1992. A finalidade precípua desse ato é garantir que toda pessoa detida seja apresentada a um juiz em até 24 horas, para que seja avaliada a legalidade e a necessidade da prisão, bem como para verificar se há indícios de tortura ou maus-tratos. É importante ressaltar que as informações fornecidas são baseadas na situação hipotética apresentada e podem variar de acordo com a legislação e os procedimentos específicos de cada caso real.
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