DO DIREITO LIQUIDO E CERTO O inciso I do art. 148 da CF / 88 dispõe sobre o empréstimo compulsório, o que estipula claramente que o governo federal...

DO DIREITO LIQUIDO E CERTO
O inciso I do art. 148 da CF / 88 dispõe sobre o empréstimo compulsório, o que estipula claramente que o governo federal pode implementar o empréstimo compulsório por meio de lei complementar. Portanto, de acordo com o art. 150, inciso I da CF / 88, a utilização de instrumento diverso da lei complementar viola o princípio da legalidade.

Além disso, o princípio da isonomia previsto no art. 150, inciso II da CF / 88 também é degradado, pois trata de forma desigual os contribuintes que se encontram na mesma posição apenas em razão da procedência do veículo. No mesmo intuito é o entendimento do STF em relação a produtos oriundos de países membros da Organização Mundial do Comercio e, portanto, signatários do GATT (acordo geral de tarifas e comercio) devem receber o mesmo tratamento tributário que produtos semelhantes nacionais. Como a taxa é apenas para carros importados e não envolve carros nacionais, ela viola o princípio da Isonomia. Além disso, o princípio da não diferenciação tributaria, previsto no artigo 152 da CF / 88 também é violado, que determina impossibilidade de estabelecer diferenças fiscais entre bens e serviços de qualquer natureza em razão da sua origem ou destino.

Além disso, os empréstimos compulsórios precisam atender a necessidades públicas inesperadas, como despesas imprevisíveis causadas por guerras, calamidade publica ou comoção interna, porque são urgentes e inevitáveis e não podem ser antevisto. O processo de autorização legal é urgente e imprevisto.

Dessa forma, se for possível prever o custo, ele perderá sua particularidade, não sendo aplicável o sistema de empréstimo compulsório.

DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
1. Nos termos do artigo 151, inciso IV da CTN e do artigo 7, inciso III da Lei nº 12.016 / 2009, conceder a suspensão da execução dos créditos tributários.
2. Sejam julgados procedentes:
1. Conceder explicitamente a garantia solicitada para excluir futuras cobranças, e declarar a inconstitucionalidade acidental de MP.
2. Determinar a notificação da autoridade coatora sobre o conteúdo do requerimento inicial, e enviar a cópia do documento para que as informações possam ser fornecidas no prazo de 10 (dez) dias
3. Informar os fatos ao órgão representante judicial da pessoa jurídica competente e enviar-lhe uma primeira cópia sem documentos para que possa entrar no processo se desejar
4. Ouvir a declaração do representante do Ministério dos Assuntos Públicos no prazo legal.
5. Condenar ao pagamento de custas a União.
O impetrante indica o interesse na audiência de conciliação
Requer a juntada de documentos anexos.
Dá-se à causa o valor de R$ ( ) Termos em que,
Pede e Espera deferimento.----
Local/data
Advogado/OAB