O racionalismo justifica o baixo desempenho do aluno por sua essência insuficiente e discrimina as capacidades de aprender de cada um.

Essa é a correta.

O racionalismo enquanto epistemologia pedagógica recebe algumas críticas. Algumas delas são: 1. Enfoque excessivo na interação do indivíduo com o ambiente: O racionalismo pode dar pouca importância a outros aspectos da aprendizagem, como a influência social e cultural, focando apenas na interação do indivíduo com o ambiente. 2. Preconização da ação proativa do indivíduo: O racionalismo pode colocar uma carga excessiva sobre o aluno, responsabilizando-o integralmente pela construção do seu próprio conhecimento, sem considerar outros fatores que podem influenciar seu desempenho. 3. Justificativa do baixo desempenho por essência insuficiente: O racionalismo pode atribuir o baixo desempenho do aluno a uma suposta essência insuficiente, o que pode levar à discriminação das capacidades de aprendizagem de cada indivíduo. 4. Falta de clareza na explicação de como o conhecimento se constrói: Embora o racionalismo defenda que o conhecimento é construído internamente, nem sempre há uma explicação clara de como esse processo ocorre na essência de cada indivíduo. 5. Pressuposição de que o ser humano nasce como uma "tábula rasa": O racionalismo parte do pressuposto de que o ser humano nasce como uma folha em branco, sem conhecimento prévio. Essa visão pode ser questionada, considerando-se a influência de fatores genéticos e ambientais no desenvolvimento cognitivo. É importante ressaltar que essas críticas não invalidam completamente o racionalismo como epistemologia pedagógica, mas apontam para limitações e aspectos que podem ser considerados na reflexão sobre os processos de aprendizagem.