Em 2006, por iniciativa da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR) que em conjunto com o Conselho Britânico (British Council) e com parceria na Secad/MEC (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade), a Secretaria de Educação à Distância do Ministério da Educação (Seed/MEC), a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR), e as Secretarias de Educação dos Estados e Municípios envolvidos, criou-se o curso Gênero e Diversidade na Escola (GDE). A execução ficou a cargo do Centro Latino-americano em Sexualidade e Direitos Humanos da Universidade do Rio de Janeiro (Clam/UERJ). Somente nesse ano, mais de 900 profissionais das redes estaduais e municipais nas cidades de Porto Velho (RO), Salvador (BA), Maringã (PR), Dourados (MS) e Niterói e Nova Iguaçu (RJ). O público eram docentes atuantes do Ensino Fundamental, informando sobre as temáticas de gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais no sentido de refletir criticamente, ter preparo para enfrentamento à discriminação e preconceito no ambiente escolar, sendo um curso semi presencial e utilizando plataforma digital para intermediar os estudos da Seed/MEC.

(Adaptado de BRASIL. Gênero e Diversidade na Escola. In: ______. Gênero e Diversidade na Escola: reconhecer as diferenças e superar preconceitos. SECAD/MEC, Brasília, p. 54-67 , mai./jun. 2007)

Assinale a alternativa correta no que se refere a questão da formação de docentes discutida no texto-base:

Alternativas:

• a)
• o governo federal deveria ter se preocupado em investir diretamente no salário dos (as) professores (as), pois assim poderiam trabalhar com mais afinco e se dedicar mais à profissão.
• b)
• para que construamos outro espaço de educação considerando a diversidade sexual na escola, é importante o investimento governamental na formação de docentes em âmbito nacional.
• c)
• ao governo federal compete investimentos em material escolar, merenda e estrutura física da escola ajudando com um bom salário aos professores (as). Já a questão da sexualidade, essa deve ser aprendida em casa.
• d)
• os (as) professores (as) não podem ser obrigados a fazer cursos, já que muitos têm preceitos religiosos e valores morais que não permitem tratar de assuntos como gênero e sexualidade.
• e)
• os sistemas educacionais não deveriam se preocupar com essas discussões, pois raramente homossexuais, lésbicas e transgêneros frequentam a escola, assim, é raro alguma ter de fato algum problema.