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O Atlas da Violência (2021), produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea - e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FSB de...

O Atlas da Violência (2021), produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea - e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FSB destaca um capítulo sobre “Violência contra a população LGBTQI+”, indicando denúncias registradas pelo Disque 100, do à época denominado Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e dos registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Um dos destaques é a subnotificação que indica a necessidade emergencial de mensuração e incidência sobre o fenômeno da violência LGBTQIA+fóbica. O relatório apresenta uma redução do registro de denúncias do Disque 100 no ano de 2019. A análise dessa redução atenta para que os números estão subestimados, considerando que esta curva não representa a série histórica mantida desde 2011, e em contraponto com o SINAN, plataforma que registra em âmbito nacional as notificações de violência na área da saúde e que os dados não tiveram redução. Portanto, esta queda não representa que a violência LGBTQIA+fóbica tenha reduzido, mas que as pessoas que sofreram violência não denunciaram a este serviço, ora pela falta de prioridade política ou financeira dada ao órgão ao Disque 100 como um espaço de denúncias de violência contra pessoas LGBTQIA+, considerando a perspectiva conservadora e a negação de direitos às pessoas LGBTQIA+ do último período.


Essa pergunta também está no material:

Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA
12 pág.

Serviço Social Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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O Atlas da Violência (2021), produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), destaca um capítulo sobre "Violência contra a população LGBTQI+". O relatório utiliza dados do Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, para analisar a incidência e a subnotificação da violência LGBTQIA+fóbica. O relatório aponta uma redução no registro de denúncias no Disque 100 em 2019, mas ressalta que essa queda não representa uma redução real da violência, mas sim uma possível falta de denúncias devido a questões políticas, financeiras e de negação de direitos às pessoas LGBTQIA+.

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