Os dados apresentados pelo Atlas da Violência de 2023, Atlas da Violência 2023 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), reiteram o padrão segundo o qual a juventude brasileira encontra-se em maior vulnerabilidade frente às situações de violência, especialmente no que se refere às mortes provocadas por armas de fogo. Segundo o documento, a violência é a principal causa de morte de jovens no Brasil. Em 2021, de cada 100 jovens entre 15 e 29 anos que morreram no País por qualquer causa, 49 foram vítimas da violência letal. E 50,6% das vítimas de homicídio no período eram dessa faixa etária. De acordo com os especialistas responsáveis por este estudo, tal situação exige políticas de juventude e políticas para a juventude. Sobre juventudes, vulnerabilidade juvenil e políticas públicas para a redução da violência, pode-se inferir que
A) a condição juvenil é socialmente construída e atravessada por fatores como classe, raça, escolaridade, local de moradia, religião e gênero, o que implica em diferentes impactos no que diz respeito à violência e vulnerabilidade de jovens.
B) o acesso dos jovens à educação formal e ao mercado de trabalho são questões resolvidas pelas políticas públicas, eliminando
C) a violência letal entre jovens está diretamente relacionada à falta de responsabilidade individual e familiar, não sendo uma questão que demande políticas públicas específicas.
D) a vulnerabilidade juvenil é um fenômeno natural e inevitável, não sendo passível de intervenção por meio de políticas públicas.