Buscar

Leia o texto de Kant que segue e, depois, as formulações das partes I e II. Na sequência, assinale a única alternativa correta. “A representaçã...

Leia o texto de Kant que segue e, depois, as formulações das partes I e II. Na sequência, assinale a única alternativa correta. “A representação de um princípio objetivo, enquanto obrigante para uma vontade, chama-se um mandamento (da razão), e a fórmula do mandamento chama-se Imperativo. Todos os imperativos se exprimem pelo verbo dever (sollen), e mostram assim a relação de uma lei objetiva da razão para uma vontade que segundo a sua constituição subjetiva não é por ela necessariamente determinada (uma obrigação). Eles dizem que seria bom praticar ou deixar de praticar qualquer coisa, mas dizem-no a uma vontade que nem sempre faz qualquer coisa só porque lhe é representado que seria bom fazê-la. Praticamente bom é, porém aquilo que determina à vontade por meio de representações da razão, por conseguinte não por causas subjetivas, mas objetivamente, quer dizer, por princípios que são válidos para todo o ser racional como tal. (p.48) [...] ora, todos os imperativos ordenam ou hipotética, ou categoricamente. Os hipotéticos representam a necessidade prática de uma ação possível como meio de alcançar qualquer outra coisa que se quer (ou que é possível que se queira). O imperativo categórico seria aquele que nos representasse uma ação como objetivamente necessária por si mesma, sem relação com qualquer outra finalidade. [...]No caso de a ação ser apenas boa como meio para qualquer outra coisa, o imperativo é hipotético; se a ação é representada como boa em si, por conseguinte como necessária numa vontade em si conforme à razão, como princípio dessa vontade, então o imperativo é categórico.” (KANT, Immanuel. Fundamentação à metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 2007, p.50). PARTE I Segundo as formulações de Kant, o imperativo categórico deve ser compreendido como uma operação apenas da razão, nada devendo à experiência, e pode ser sintetizado como a necessidade de agir de tal maneira correta e definida racionalmente que essa ação possa ser tomada como uma regra universal, ou seja, que poderia ou deveria ser igualmente adotada por todos. Essa compreensão de Kant é, por sua vez, PARTE II Resultado de uma inversão produzida por Kant da compreensão aristotélica que definia a finalidade da Ética, subordinada à política, como a condição para a felicidade do humano como animal social. Assinale a única alternativa correta sobre a relação entre as partes I e II: Escolha uma opção: Questão 1Resposta a. a PARTE I está em desacordo parcialmente com o que Kant definia como imperativo categórico, visto que falta a ênfase na política, e a PARTE II reflete, por consequência, a relação entre Kant e Aristóteles de maneira equivocada. b. a PARTE I define de maneira equivocada o imperativo categórico kantiano porque retira dele a necessidade da experiência, o que torna a PARTE II sem sentido, ainda que seja uma afirmação verdadeira. c. a PARTE I está de acordo com o que Kant definia como imperativo categórico, mas a conclusão da PARTE II não corresponde ao que o autor atribuía à moral, que estava em sintonia com a compreensão aristotélica. d. a PARTE I está de acordo com o que Kant definia como imperativo categórico e a PARTE II consegue relacionar bem a oposição entre Kant e Aristóteles e as distintas finalidades atribuídas à política pelos dois autores.

💡 1 Resposta

User badge image

Ed Verified user icon

A alternativa correta é a letra C: "a PARTE I está de acordo com o que Kant definia como imperativo categórico, mas a conclusão da PARTE II não corresponde ao que o autor atribuía à moral, que estava em sintonia com a compreensão aristotélica."

0
Dislike0

✏️ Responder

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta

User badge image

Outros materiais