No livro “Engenharia de Software: Uma Abordagem Profissional", Pressman e Maxim discutem a importância do gerenciamento eficaz dos requisitos ao lo...

A utilização de modelos pesados, como o modelo cascata, não é recomendada para projetos de software devido à sua rigidez e falta de flexibilidade para lidar com mudanças nos requisitos ao longo do ciclo de vida do projeto. No modelo cascata, as etapas do desenvolvimento são sequenciais e lineares, o que significa que cada fase depende da conclusão da fase anterior. Isso dificulta a adaptação a mudanças, pois qualquer alteração nos requisitos exigiria voltar às fases anteriores e refazer todo o processo. Além disso, o modelo cascata não promove uma comunicação efetiva entre as partes interessadas, pois a interação com o cliente geralmente ocorre apenas na fase inicial de levantamento de requisitos. Isso pode levar a mal-entendidos e resultar em um produto final que não atende às necessidades do cliente. Por outro lado, abordagens mais ágeis, como o desenvolvimento iterativo e incremental, permitem uma maior flexibilidade para lidar com mudanças nos requisitos. Essas abordagens enfatizam a colaboração contínua com o cliente, a entrega de incrementos funcionais em curtos períodos de tempo e a capacidade de adaptar o projeto de acordo com o feedback recebido. Isso torna o processo de desenvolvimento mais ágil e eficaz na entrega de um produto que atenda às necessidades do cliente.