O artigo 770 da CLT estabelece que os atos processuais serão públicos, salvo quando o interesse social determinar o contrário. Esses atos ocorrerão nos dias úteis, das 6 às 20 horas. O parágrafo único desse artigo permite que a penhora seja realizada em domingo ou dia feriado, desde que haja autorização expressa do juiz ou presidente. Quanto à comunicação dos atos processuais, existem diferentes formas de notificação, como a carta de ordem, que é utilizada quando o tribunal se dirige a um órgão jurisdicional a ele subordinado hierarquicamente; a carta precatória, que é a comunicação entre juízes brasileiros quando não há hierarquia entre eles; a carta rogatória, que é utilizada quando o juízo brasileiro comunica atos processuais a um juízo estrangeiro; e a carta arbitral, que é utilizada para que o órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória. Além disso, a comunicação pode ocorrer por meio de citação, que é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual, e por meio de intimação, que é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo. No processo do trabalho, a notificação pode ser feita por via postal, sendo que a Súmula nº 16 do TST estabelece que a notificação é presumida recebida 48 horas depois de sua postagem. Caso não seja recebida nesse prazo ou seja entregue após o seu decurso, cabe ao destinatário comprovar essa situação. Na fase de execução, a notificação é pessoal e realizada por oficial de justiça. Já na fase de conhecimento, a notificação não é pessoal e pode ser feita por via postal. Espero ter esclarecido sua dúvida! Se tiver mais alguma pergunta, estou à disposição.
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