A circulação extracorpórea é uma prática utilizada nas cirurgias cardíacas, visto que possibilita o fluxo sanguíneo sistêmico ao mesmo tempo em que o coração e o pulmão não estão em funcionamento (TOPOL, 2005). No entanto, a utilização desse equipamento no pós-cirúrgico gera a elevação do efeito shunt, entre outros efeitos específicos que fazem o paciente permanecer mais tempo internado na unidade de terapia intensiva.
Disserte sobre as complicações da circulação extracorpórea.
FONTE: TOPOL, E. J. Tratado de cardiologia. 2. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005.
Os efeitos deletérios da CEC são amplamente conhecidos e estes podem resultar em edema, complicações respiratórias, aglutinação leucocitária com deposição na microcirculação, distúrbios neurológicos, lesão renal aguda, arritmias, síndrome de baixo débito, sangramento pós-operatório, infecções e dificuldade no controle glicêmico entre outros. Quanto maior o tempo de CEC, mais grave será o desequilíbrio fisiológico do paciente e as complicações que poderão ser provocadas por esse procedimento.
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Fisiopatologia Clínica em Cardiologia e Angiologia
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