O direito de preempção, de acordo com o artigo 25, confere ao Poder Público municipal a preferência para adquirir imóveis urbanos que estão sendo vendidos entre particulares. A lei municipal, baseada no plano diretor, irá delimitar as áreas em que esse direito será aplicado e estabelecerá um prazo de vigência, que não pode ser superior a cinco anos, podendo ser renovado após um ano do término do prazo inicial. O direito de preempção é garantido durante todo o período de vigência, independentemente do número de vendas relacionadas ao mesmo imóvel. O artigo 26 estabelece que o direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público precisar de áreas para regularização fundiária, execução de programas e projetos habitacionais de interesse social, constituição de reserva fundiária, ordenamento e direcionamento da expansão urbana, implantação de equipamentos urbanos e comunitários, criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes, criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental, proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico, entre outros fins. O proprietário do imóvel deve notificar sua intenção de vendê-lo, para que o Município manifeste, por escrito, seu interesse em comprá-lo em um prazo máximo de trinta dias. A notificação deve ser acompanhada de uma proposta de compra assinada por um terceiro interessado, contendo preço, condições de pagamento e prazo de validade. O Município deve publicar um edital de aviso da notificação recebida e da intenção de aquisição do imóvel nas condições da proposta apresentada. Caso o Município não se manifeste dentro do prazo, o proprietário fica autorizado a vender o imóvel para terceiros, seguindo as condições da proposta. Se a venda for realizada em condições diferentes da proposta apresentada, ela é considerada nula. Caso isso ocorra, o Município poderá adquirir o imóvel pelo valor do IPTU ou pelo valor de base de cálculo estabelecido.
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