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Foucault entendia que um discurso não deve ser compreendido como o conjunto das coisas ditas. Desse modo, o que mais deveria ser entendido quando se analisa um discurso? Escolha a alternativa errada sobre o que deveria ser considerado.


a) Os gestos, o tom de voz e as atitudes não devem ser considerados, são irrelevantes.
b) O modo ou a maneira como são expostas as coisas ditas devem ser considerados.
c) As pala
d) Não há compromisso de verdade no discurso político, mas deveria haver.
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Questões para o Sucesso

há 2 anos

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há 2 anos

A alternativa errada sobre o que deveria ser considerado ao analisar um discurso, de acordo com Foucault, é a opção a) Os gestos, o tom de voz e as atitudes não devem ser considerados, são irrelevantes. Foucault acreditava que esses elementos não verbais também são importantes na análise de um discurso, pois contribuem para a compreensão do poder e das relações de poder presentes na linguagem.

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Qual das proposições abaixo explica corretamente essa peculiar situação?
A prática social referida aparece conceituada por um enunciado que, como tal, percorre pela diagonal vários campos discursivos distintos, que são colaterais: portanto, é a “mesma” prática em construções distintas.
É claro que essa e qualquer outra prática social pode aparecer descrita de modos distintos.
Aparece descrita de formas diferentes porque a ideia de traição tem implicações diferentes, no âmbito jurídico e no poético, por exemplo.
A prática social referida aparece conceituada por um enunciado que, como tal, percorre pela diagonal vários campos discursivos distintos, que são colaterais: portanto, é a “mesma” prática em construções distintas.
Essa é a descrição geral da traição, uma prática moralmente incorreta.
Em cada um dos campos discursivos mencionados aparece uma traição, uma diferente da outra.


a) A prática social referida aparece conceituada por um enunciado que, como tal, percorre pela diagonal vários campos discursivos distintos, que são colaterais: portanto, é a “mesma” prática em construções distintas.
b) É claro que essa e qualquer outra prática social pode aparecer descrita de modos distintos.
c) Aparece descrita de formas diferentes porque a ideia de traição tem implicações diferentes, no âmbito jurídico e no poético, por exemplo.
d) Essa é a descrição geral da traição, uma prática moralmente incorreta.
e) Em cada um dos campos discursivos mencionados aparece uma traição, uma diferente da outra.

Diz-se que a cultura é passada por discursos, mas também por imagens. Qual relação se pode estabelecer entre discurso (texto) sobre um assunto e uma figura sobre o mesmo assunto?


a) Texto e imagem não se completam, mas a relação entre eles é que deve ser estudada.
b) A imagem sempre é mais clara, elucidativa, que o texto.
c) O texto explica o conteúdo, a imagem apenas o mostra.
d) A imagem deve abranger apenas um detalhe do texto, caso contrário, seria repetição.
e) Texto e imagem não se completam, mas a relação entre eles é que deve ser estudada. Não é possível um discurso imagético, portanto, discurso é sempre o texto.

A relação entre verdade e discurso permite pensar em modalidades distintas de discurso, portanto, em diferentes “verdades”, dependendo da caracterização racional ou emocional do discurso. Abaixo, cinco proposições a respeito. Qual delas não está correta?


O discurso manifesto é o da aparência trabalhada, enquanto o latente quebra essa aparência por força da interpretação.
A construção da verdade pelo discurso, especialmente a verdade dos fatos e acontecimentos, independe de ser racional ou emocional.
Baudrillard (1992) distingue discurso racional e sedutor.
Para Baudrillard a sedução desloca o sentido do discurso, desviando-o de sua verdade.
Baudrillard remete à distinção psicanalítica entre discurso manifesto e latente.

Nesses termos, qual das alternativas abaixo está errada?


Segundo Habermas, o saber prático, por ele denominado de habitus linguístico, é o que assegura o sucesso dos políticos de massa.
Para Pierre Bourdieu não basta a competência linguística, saber jogar com as palavras, é preciso o aprendizado de um saber prático, o senso de oportunidade para o que dizer, quando e como.
Segundo Habermas, o saber prático, por ele denominado de habitus linguístico, é o que assegura o sucesso dos políticos de massa.
Essa competência linguística assegura ao falante que não importa o que ele diz, mas como o faz, portanto, trata-se de uma forma de sedução.
No cotidiano, a “verdade” do discurso político remete para o interesse do sujeito (autor falante) no convencimento do outro (ouvinte).
No discurso político, eleitoral, registra-se certo pacto entre ouvinte e falante, no qual o ouvinte desconsidera o que está sendo dito, priorizando outros aspectos do discurso, ou mesmo outros falantes concorrentes.

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