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O mito da democracia racial é uma ideia presente na obra "Casa Grande e Senzala" de Gilberto Freire. Essa concepção defende a ideia de que no Brasil não existiria um problema racial, pois haveria uma suposta harmonia e igualdade entre as diferentes raças. No entanto, essa visão é criticada por diversos estudiosos, pois ignora as desigualdades sociais e raciais presentes na sociedade brasileira. Gilberto Freire, em sua obra, argumenta que a miscigenação e a convivência pacífica entre brancos, negros e indígenas teriam criado uma sociedade racialmente harmônica. No entanto, essa visão é contestada por outros autores, que apontam para a existência de um racismo estrutural e de uma hierarquia racial no país. É importante ressaltar que o mito da democracia racial foi amplamente difundido no Brasil, contribuindo para a invisibilização das desigualdades raciais e para a perpetuação do racismo. Atualmente, há um movimento de desconstrução desse mito e de luta por igualdade racial, buscando evidenciar as desigualdades e promover a inclusão e o respeito à diversidade étnico-racial.
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