Pergunta 6 "A leitura é sempre um movimento de reconhecimento. Até mesmo para compreender alguma coisa inteiramente nova, partimos de um material q...

Pergunta 6
"A leitura é sempre um movimento de reconhecimento. Até mesmo para compreender alguma coisa inteiramente nova, partimos de um material que já possuímos. Reconhecemos monemas, fonemas, palavras, ideias, sentimentos, sensações e da mistura de todos os pedaços conhecidos surge alguma coisa inteiramente nova. O auge desse movimento de reconhecimento é a releitura. Quando somos apresentados a Brás Cubas, na adolescência, torcemos o nariz para aquela figura esquisita. Na segunda leitura, ele nos parece um pulha. Na terceira, uma personalidade contraditória e curiosa. Então, de repente, sofremos um choque literário e descobrimos: Brás Cubas sou eu!
Brás Cubas sou eu. Madame Bovary sou eu. Emília sou eu. Flicts, Raul da Ferrugem Azul, as fadas de Sylvia Orthof e de Fernanda Lopes de Almeida, os idiotas sentados no barril de Ruth Rocha, Cinderela, Ludi, Ana Karenina, e também..."
(Rosa Amanda Strauss, in: PALADINO, V. C. Coesão e coerência textuais. RJ: Freitas Bastos, 2006, 79-80)
Uso de reticências serve para marcar ou sugerir uma possível reação do leitor:
Correta a. À sequência aleatória e infinita de outras personagens de ficção.


Correta a. À sequência aleatória e infinita de outras personagens de ficção.
b. Ao desinteresse do leitor pela leitura.
c. À falta de criatividade do autor.
d. Ao fim do texto.