A anemia aplásica é um tipo de anemia que pode ter causa autoimune, hereditária, adquirida e em alguns casos idiopática, ou seja, sem causa definida, quando a medula óssea deixa de produzir a quantidade adequada das séries celulares.
Nesse contexto, imagine que você está analisando a amostra de sangue de um paciente recém-nascido, com suspeita de anemia aplásica, devido a múltiplas anomalias congênitas, mas ainda sem causa definida.
A partir dessa situação, responda:
a) O que você espera encontrar nesse hemograma, a partir dessa suspeita clínica? Justifique.
b) Para confirmação diagnóstica, qual outro exame você considera importante realizar? Justifique.
a) Em um hemograma de um paciente com suspeita de anemia aplásica, espera-se encontrar uma diminuição significativa no número de células sanguíneas, incluindo eritrócitos (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Isso ocorre porque a medula óssea não está produzindo a quantidade adequada dessas células. Além disso, pode haver alterações na morfologia das células sanguíneas, como anisocitose (variação no tamanho das células) e poiquilocitose (variação na forma das células). b) Para a confirmação diagnóstica da anemia aplásica, é importante realizar uma biópsia de medula óssea. Esse exame permite avaliar diretamente a quantidade e a qualidade das células produtoras de sangue na medula óssea. Através da biópsia, é possível identificar se há uma diminuição na produção de células sanguíneas e se existem alterações na estrutura da medula óssea que possam indicar a presença de anemia aplásica.
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