De acordo com o texto citado, a Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) deve fazer parte das ações cotidianas das equipes de saúde. Ela permite identificar a situação alimentar e nutricional da população, subsidiar a classificação de risco para organização da atenção, avaliar o impacto das ações desenvolvidas e acompanhar a evolução do estado nutricional de indivíduos, famílias e comunidade. Para indivíduos com sobrepeso, mas sem comorbidades, as equipes de Atenção Básica devem organizar planos de cuidado para retornar à faixa de IMC normal. Já para aqueles que apresentam comorbidades, como hipertensão e diabetes, é fundamental que os profissionais estejam atentos ao estado nutricional e aos hábitos alimentares durante as consultas de acompanhamento. Além disso, é necessário avaliar a necessidade de prescrição dietética individual pelo nutricionista. Para casos de obesidade, com ou sem comorbidades, é necessária uma oferta terapêutica mais densa, que pode incluir terapia comportamental e farmacoterapia no âmbito da Atenção Básica. Casos mais complexos ou com IMC acima de 40 kg/m² devem ser assistidos em serviços de Atenção Especializada, caso estejam disponíveis no território.
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Políticas Públicas de Alimentação e Nutriçâo
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