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MODELO RELATORIO LABORATORIO

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
ANA CLARA VENÂNCIO 
BEATRIZ GOMES DOS SANTOS 
CAROLINE ZANCANARO 
LETÍCIA RODRIGUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO: 
IMUNO-HEMATOLOGIA: TIPAGEM SANGUÍNEA ABO E RhD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2024 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO 
 
 
 
1. IDENTIFICAÇÃO 
 
Título: Imuno-Hematologia: Tipagem Sanguínea Sistemas ABO e RhD. 
Discente(s): Ana Clara Venâncio, Beatriz Gomes, Caroline Zancanaro e Letícia Rodrigues. 
Docente(s): Rodinei Vieira Veloso 
Unidade Curricular: Prática Profissional: Tecnologia, Cuidado e Gestão em Saúde. 
Curso: Farmácia 
Período: 02-05-2024 
 
 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
A Imuno-Hematologia é uma ciência que estuda os grupos sanguíneos mediante a análise dos mais 
diversos antígenos e de seus anticorpos. Os grupos sanguíneos A, B e O foram descritos, em 1901, 
por Landeisteiner e o grupo AB, por Decastello e Sturli em 1902. As técnicas de hemaglutinação 
permitiram o conhecimento dos grupos sanguíneos, sendo hoje relatados mais 280 antígenos 
agrupados em 30 sistemas – notadamente o ABO, o Rh e o MNS, além de outros mais complexos. 
A tipagem sanguínea é um exame para determinar o tipo sanguíneo de acordo com o sistema ABO a 
qual a pessoa pertence. Os principais grupos são classificados em A, B, O e AB, de acordo com os 
açúcares presentes na membrana das hemácias. Sendo que o tipo A possui o N-acetilgalactosamina 
(galnac), no tipo B existe uma galactose terminal (gal), no tipo O não há adição de um açúcar 
terminal e o tipo AB possui ambos os açucares (galnac e gal). Assim o sangue também expressa 
aglutininas de acordo com o tipo sanguíneo. O A expressa anti B, o B expressa o anti A, o tipo O 
expressa anti A e anti B, e o AB não expressa nenhuma aglutinina, portanto, o tipo O negativo é 
conhecido como doador universal e o tipo AB positivo como receptor universal. Esta classificação de 
negativo ou positivo se deve a hemácia possuir ou não a proteína D, que é denominado de fator Rh, 
ou seja, aqueles que são Rh positivo é porque possuem a proteína D e aqueles que são fator Rh 
negativo não possuem. 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Compreender as técnicas para tipagem sanguínea colhendo e analisando amostras biológicas dos 
alunos voluntários. 
 
 2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
- Colher amostra biológica (sangue); 
- Realizar a tipagem sanguínea de acordo com as instruções apresentadas em aula; 
- Analisar e interpretar os resultados obtidos; 
- Compreender os processos da área de Imuno-Hematologia. 
 
 
 
 
 
3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
 
- Luvas Descartáveis; 
- Tubos de Ensaio; 
- Solução Fisiológica; 
- Soros Anti-A, Anti-B, Anti-A,B, Anti-D e Controle RH; 
- Reagentes de Hemácias A¹ e B; 
- Pipeta de Pasteur; 
- Micropipetas e Ponteiras; 
- Amostras de sangue coletadas em tubos com anticoagulante EDTA; 
- Centrífuga para amostras. 
 
 
 
 Fonte: Acervo Pessoal 
 
 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
A tipagem ABO deve ser realizada obrigatoriamente por meio de duas provas: Prova Direta, que tem 
como objetivo identificar a presença ou não dos antígenos A e B e Prova Reversa, que nos permite 
reconhecer a presença ou não de anticorpos dirigidos contra esses antígenos. 
 
 
 4.1 PROVA DIRETA 
 
Iniciamos colhendo a amostra biológica, nesse caso, o sangue e centrifugando o tubo EDTA por 5 
minutos. Em seguida separamos o plasma (sobrenadante em um tubo) com auxílio da micropipeta, 
preparamos uma suspensão de hemácias, colocando soro fisiológico em um tubo de ensaio e 
adicionando uma gota de hemácias (sangue). Depois, identificamos quatro tubos de ensaio como: A, 
B, AB e D e adicionamos duas gotas em cada de seus respectivos reagentes: Anti-A, Anti-B, Anti-
A,B e Anti-D. Por fim, adicionamos uma gota de suspensão de hemácias em cada tubo, 
centrifugamos novamente por 1 minuto e pudemos interpretar os resultados. 
 
 
 
 
 
 4.2 PROVA REVERSA 
 
Na Prova Reversa, realizada a título de confirmação do resultado obtido anteriormente, foi feita a 
pesquisa dos anticorpos presentes no soro obtido após centrifugação de sangue total colhido em 
tubo sem anticoagulante. O soro foi adicionado em dois tubos (Hem. A e Hem. B), um contendo uma 
gota de hemácias do tipo A e outro, uma gota de hemácias do tipo B, e foi avaliada presença ou não 
de aglutinação. 
 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Pudemos observar através da tipagem que o sangue colhido pela aluna voluntária Leticia é A, pois a 
gota de sangue aplicada no antígeno A aglutinou, ou seja, o anticorpo presente na hemácia foi 
reconhecido pelo antígeno A. Chegamos a conclusão de que a amostra do sangue da nossa aluna 
voluntária é Rh + depois de adicionar uma gota de hemácia em uma solução de anticorpo e as 
hemácias se juntaram. 
 
 
6. CONCLUSÃO 
Nesta aula, fomos capazes de identificar o tipo sanguíneo de uma integrante de nossa equipe por 
meio da avaliação das reações de aglutinação com os soros anti-A, anti-B e anti-Rh. Isso se dá 
graças à presença de diferentes antígenos e anticorpos imunohematológicos presentes na 
membrana das hemácias e no plasma sanguíneo, respectivamente. Quando bem executadas, as 
técnicas não apenas permitem tal identificação, mas também assegura a compatibilidade entre 
receptores e doadores que serão submetidos à hemoterapia e transplantes, evitando complicações 
como hemólise, que podem comprometer a saúde e a vida daqueles que se sujeitam a tais 
tratamentos.

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