De acordo com Breilh e Granda (1986), o processo saúde-doença é a síntese do conjunto de determinações que operam numa sociedade concreta, produzindo nos diferentes grupos sociais o aparecimento de riscos ou potencialidades característicos, manifestos na forma de perfis ou padrões de doença ou saúde. A qualidade de vida de cada grupo social é diferente, assim como sua exposição a processos de risco que produzem o aparecimento de doenças e formas de morte específicas, bem como seu acesso a bens e serviços. A epidemiologia separou esses processos em três dimensões: a dimensão estrutural, formada pelos processos de desenvolvimento da capacidade produtiva e das relações sociais; a dimensão particular, formada pelos processos de reprodução social, ou seja, aqueles processos relativos à forma de produzir e consumir de cada grupo socioeconômico; e a dimensão individual, formada pelos processos que levam os indivíduos a adoecerem ou morrerem, ou que favorecem a manutenção da saúde e o desenvolvimento somático e psíquico.
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