A partir de 20 de novembro de 2003, foi outorgado pelo Presidente da República o Decreto 4.887/03, que trata do procedimento de demarcação, reconhe...

O Decreto 4.887/03 promoveu algumas mudanças significativas na estrutura das políticas para quilombolas. Algumas das principais mudanças incluem: 1. Definição de critérios para a identificação e delimitação das terras quilombolas, estabelecendo um processo mais claro e objetivo para a demarcação dessas áreas. 2. Criação do Cadastro Nacional de Remanescentes de Comunidades Quilombolas (CNCRQ), que tem como objetivo registrar e acompanhar as comunidades quilombolas em todo o país. 3. Estabelecimento de diretrizes para a regularização fundiária das terras quilombolas, garantindo o direito de posse e propriedade dessas comunidades. 4. Criação do Programa Brasil Quilombola, que visa promover o desenvolvimento sustentável das comunidades quilombolas, por meio de ações nas áreas de educação, saúde, infraestrutura, entre outras. Essas são algumas das principais mudanças promovidas pelo Decreto 4.887/03 na estrutura das políticas para quilombolas.

A partir de 20 de novembro de 2003, foi outorgado pelo Presidente da República o Decreto 4.887/03, que trata do procedimento de demarcação, reconhecimento, delimitação e titulação das terras quilombolas. Quais foram as principais mudanças que o Decreto 4.887/03 promoveu na estrutura das políticas para quilombolas?

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2. Esse decreto revogou o Art. 68 ADCT da Constituição de 1988, que parece tratar-se de uma indenização, mas outro fator que intrigava ainda mais era o da definição de Remanescente de Quilombolas e como seriam reconhecidas essas comunidades
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4. O Decreto 4.887/03 estabeleceu o critério de autoatribuição ou autodefinição como o principal instrumento legal para a identificação das comunidades dos “remanescentes de quilombos”.
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6. A Fundação Cultural Palmares passou a usar as características biológicas dos sujeitos que habitavam os sítios dos antigos quilombos para fazer o reconhecimento dos territórios quilombolas.
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8. O Decreto 4.887/03 determinou a revisão do conceito de quilombos, uma vez que compreendia a identidade e o reconhecimento das comunidades quilombolas como uma relação necessariamente aos sítios arqueológicos onde habitavam os descendentes de escravizados que fugiam e se embrenharam nas matas e formavam comunidades livres antes do fim da abolição.