Conforme Fortes, Palácio e Rego (2018) o argumento religioso de que a alma está presente desde a concepção e por isso o aborto deve ser considerado tão criminoso quanto tirar a vida de qualquer pessoa inocente, não pode ser razão para o Estado considerar um crime. Se isso acontece, é porque:
O argumento religioso de que a alma está presente desde a concepção e por isso o aborto deve ser considerado tão criminoso quanto tirar a vida de qualquer pessoa inocente não pode ser razão para o Estado considerar um crime. Se isso acontece, é porque o Estado está baseando sua legislação em uma crença religiosa específica, o que pode ser considerado uma violação do princípio da laicidade do Estado. O Estado deve garantir a liberdade religiosa e respeitar diferentes visões e crenças, mas também deve considerar outros aspectos, como a saúde e os direitos reprodutivos das mulheres, ao legislar sobre o aborto.
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