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O “jeitinho” pode ser considerado como os usos legitimados da lei aos quais refere Malinowski. Diante de situações que fogem da letra da lei, exist...

O “jeitinho” pode ser considerado como os usos legitimados da lei aos quais refere Malinowski. Diante de situações que fogem da letra da lei, existem circunstâncias nas quais é possível flexibilizar a lei em função dos interesses das partes, ignorando, em alguns casos, o cumprimento estrito da lei, dando um “jeito” na sua aplicação. É importante ressaltar, como chama a atenção Malinowski, que a efetividade desse modo de agir dependerá das circunstâncias e das relações sociais envolvidas na interação e também do nível de publicidade desta. Recomenda-se a leitura do livro O que faz o Brasil, Brasil?, de Roberto DaMatta, já citado, e o seu ensaio “Você sabe com quem está falando? Um ensaio sobre a distinção entre indivíduo e pessoa no Brasil”, publicado em seu livro Carnavais, malandros e heróis (DAMATTA, 1997). Resumo Através da etnografia desenvolvida nas Ilhas referente ao funcionamento do Direito nessa sociedade, Malinowski chega a conclusões sobre: 1. A existência de obrigações positivas e flexíveis (a lei civil), porém obrigatórias.


Essa pergunta também está no material:

Aula 06 - Sociedade com Direito
11 pág.

Teoria da Adminstração - Administração em Gestão Pública - Ufc Virtual Universidade Federal FluminenseUniversidade Federal Fluminense

💡 1 Resposta

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O "jeitinho" pode ser considerado como uma prática social que busca flexibilizar a aplicação da lei em situações que fogem da sua letra. É uma forma de lidar com as circunstâncias e interesses das partes envolvidas, muitas vezes ignorando o cumprimento estrito da lei. No entanto, é importante ressaltar que a efetividade dessa prática depende das circunstâncias e das relações sociais envolvidas, assim como do nível de publicidade da situação. Recomenda-se a leitura do livro "O que faz o Brasil, Brasil?" de Roberto DaMatta, assim como o ensaio "Você sabe com quem está falando? Um ensaio sobre a distinção entre indivíduo e pessoa no Brasil", publicado em seu livro "Carnavais, malandros e heróis" (DAMATTA, 1997), para uma compreensão mais aprofundada sobre o tema.

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