Os medicamentos de Alta Vigilância, também conhecidos como Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPPs), são aqueles que apresentam um risco aumentado de causar danos significativos aos pacientes quando utilizados de forma inadequada. Esses medicamentos possuem características específicas que os tornam mais perigosos, como alta toxicidade, estreita margem terapêutica, potencial de causar reações adversas graves ou interações medicamentosas significativas. Esses medicamentos são geralmente utilizados no tratamento de doenças graves ou condições complexas, como câncer, doenças autoimunes, transplantes e doenças infecciosas graves. Alguns exemplos de medicamentos de Alta Vigilância incluem quimioterápicos, imunossupressores, anticoagulantes de alta potência, anestésicos intravenosos, entre outros. Devido ao risco envolvido no uso desses medicamentos, é essencial que sejam adotadas medidas de segurança rigorosas durante todo o processo de prescrição, dispensação, administração e monitoramento. Isso inclui a necessidade de uma prescrição clara e legível, verificação dupla da medicação, armazenamento adequado, treinamento dos profissionais de saúde envolvidos e comunicação efetiva entre a equipe. Além disso, é importante que os pacientes estejam cientes dos riscos associados ao uso desses medicamentos e sigam rigorosamente as orientações médicas. A automedicação ou o uso inadequado desses medicamentos pode levar a consequências graves para a saúde. Em resumo, os medicamentos de Alta Vigilância, ou Medicamentos Potencialmente Perigosos, são aqueles que apresentam um risco aumentado de causar danos aos pacientes. O uso adequado e seguro desses medicamentos requer medidas de segurança específicas e uma abordagem cuidadosa por parte dos profissionais de saúde.
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