A governança pública organizacional desempenha um papel fundamental na avaliação, direcionamento e monitoramento da atuação da gestão pública. Ela visa à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade. O Tribunal de Contas da União (TCU) tem como responsabilidade contribuir para o aperfeiçoamento da administração pública em benefício da coletividade e promover a governança pública nos órgãos e entidades da federação. O Referencial Básico de Governança (RBG) do TCU define três atividades básicas inerentes à governança pública organizacional: 1. Avaliar: Envolve a análise da eficiência dos processos, a operacionalização dos planos, o gerenciamento adequado de recursos e a adequabilidade aos riscos. 2. Direcionar: Orienta a preparação, articulação e coordenação de políticas e planos, priorizando as ações e garantindo que estejam alinhadas com as metas estabelecidas e as expectativas das partes interessadas. 3. Monitorar: Concentra-se na monitorização de resultados, desempenho e cumprimento de políticas e planos, confrontando-os com as metas e as expectativas das partes interessadas. A boa governança é um direito de todo cidadão, e as organizações públicas devem seguir diretrizes para atender às expectativas das partes interessadas. Existem práticas de governança organizacional que podem ser aplicadas a organizações públicas para promover a transparência, a ética e a integridade, bem como melhorar a gestão de riscos, os controles internos e a prestação de contas. No contexto brasileiro, a Lei de Acesso à Informação (LAI) regulamenta o direito de acesso à informação, permitindo que qualquer pessoa tenha acesso às informações produzidas pelas instituições públicas. O Decreto 9.203/2017 define a transparência como uma diretriz da governança pública, promovendo a comunicação aberta e transparente dos resultados e atividades das organizações. A auditoria interna desempenha um papel crucial na proteção do valor das organizações públicas e privadas. Os órgãos de correição e controle avaliam objetivamente a eficácia dos processos, a operacionalização dos planos e o gerenciamento adequado de recursos. Ao emitir conclusões baseadas em evidências, a auditoria interna recomenda medidas para melhorar continuamente os serviços oferecidos.
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