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As primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) surgiram na década de 1950, nos Estados Unidos. O contexto em que elas foram desenvolvidas foi durante a poliomielite epidêmica, que afetou milhares de pessoas na época. A poliomielite é uma doença viral que pode causar paralisia e dificuldades respiratórias, e muitos pacientes precisavam de cuidados intensivos para sobreviver. Nesse contexto, o médico dinamarquês Bjørn Ibsen foi um dos pioneiros no desenvolvimento das UTIs. Ele percebeu que os pacientes com poliomielite precisavam de um ambiente controlado, com monitoramento constante e suporte respiratório. Assim, ele criou uma unidade especializada no Hospital Kommunehospitalet, em Copenhague, onde os pacientes recebiam cuidados intensivos. A partir dessa iniciativa, outras instituições de saúde ao redor do mundo começaram a implementar unidades semelhantes, adaptando-as para diferentes condições médicas. Com o tempo, as UTIs evoluíram e se tornaram espaços equipados com tecnologia avançada, como monitores cardíacos, ventiladores mecânicos e equipamentos de suporte à vida. Hoje em dia, as UTIs são fundamentais no tratamento de pacientes em estado crítico, oferecendo cuidados especializados e multidisciplinares para garantir a estabilidade e recuperação dos pacientes.
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